Votorantim encerra 2024 com receita líquida de R$ 51,8 bilhões, crescimento de 7%

Desempenho reflete combinação de diversificação do portfólio e solidez da estrutura de capital.

São Paulo, 01 de abril de 2025 – A Votorantim apresentou crescimento consistente em 2024, com receita líquida de R$ 51,8 bilhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Apesar dos desafios no cenário doméstico e global, a resiliência do portfólio e a eficiência operacional garantiram Ebitda ajustado de R$ 11,9 bilhões (+23%) e lucro líquido de R$ 830 milhões. O desempenho foi resultado da combinação de resultados recordes da Votorantim Cimentos com a recuperação consistente da Nexa e CBA, impulsionada principalmente pela gestão disciplinada de custos, otimização de recursos e maiores preços de mercado.

No contexto de sua estratégia de gestão de portfólio e balanceamento entre mercados maduros e emergentes, a Votorantim Cimentos anunciou a venda de seus ativos na Tunísia e Marrocos e a aquisição de operações de concreto e agregados nos Estados Unidos. No segmento imobiliário, a Altre acelerou sua jornada de internacionalização com crescimento em novas classes de ativos que contribuem para a consolidação da participação da empresa no mercado imobiliário dos Estados Unidos.

Outro marco importante foi a conclusão da aquisição da AES Brasil pela Auren, que mais que dobrou a capacidade de geração para 8,8 GW, consolidando sua posição como a terceira maior geradora de energia do Brasil, além de permitir a otimização do portfólio da companhia equilibrando a geração entre fontes hídrica, solar e eólica.

“2024 foi marcado por realizações importantes para a Votorantim e para as empresas do nosso portfólio. Reforçamos nossa atuação no Brasil e no exterior com investimentos que impulsionaram o crescimento e aumentaram nossa resiliência diante dos desafios globais” diz João Schmidt, CEO da Votorantim.

A Votorantim encerrou o ano com alavancagem saudável e R$ 6,7 bilhões de caixa no nível da holding. “Com um balanço sólido, alavancagem reduzida e liquidez substancial, mantivemos nossa disciplina financeira, administrando com prudência a estrutura de capital, ao mesmo tempo em que seguimos investindo na evolução do nosso portfólio”, explica Sergio Malacrida, CFO da Votorantim.

Essa consistência foi ratificada pela agência de classificação de crédito Fitch Ratings, que elevou a nota da Votorantim de BBB- para BBB. A Votorantim permanece no seleto grupo de empresas brasileiras, e a única não listada, com grau de investimento pelas três principais agências de risco do mundo. Com capital paciente, a companhia tem avançado nos seus diversos negócios de atuação, priorizando a diversificação de riscos, setores e geografias, sempre com disciplina de alocação de capital.

O período também foi marcado por resultados positivos em relação a sustentabilidade e contribuições para uma economia de baixo carbono. A Reservas Votorantim anunciou novos projetos de créditos de carbono nos biomas Cerrado e Pantanal e apresentou ao mercado, em parceria com a Citrosuco, a metodologia pioneira de créditos de carbono, a PSA Carbon Agro Perene.

Destaques das empresas do portfólio no ano

Votorantim Cimentos
Obteve resultados recordes pelo segundo ano consecutivo, com receita líquida de R$ 26,6 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 6,5 bilhões. A companhia anunciou um plano de investimentos no Brasil de R$ 5 bilhões até 2028, que irão reforçar o posicionamento de mercado a partir da modernização das operações e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, fortalecendo a agenda de descarbonização e seus Compromissos de Sustentabilidade 2030.

A companhia também emitiu bonds sustentáveis de US$ 500 milhões ao custo de 5,75% a.a., menor spread corporativo do Brasil em 2024. Como resultado da sólida gestão financeira, obteve grau de investimento global reafirmado pelas três principais agências de risco de crédito, com elevação da classificação pela Fitch Ratings de “BBB-” para “BBB”, com perspectiva estável.

Banco BV
Atingiu o maior resultado da história com lucro líquido de R$ 1,7 bilhão e melhora estrutural da rentabilidade, atingindo ROE de 16,0% no último trimestre de 2024. Líder há 12 anos no financiamento de veículos leves, a empresa também teve sua avaliação de crédito nacional elevada pela Moody’s de “AA” para “AA+”. Além disso, estruturou a maior emissão de FIDC do mercado brasileiro dos últimos três anos, com o primeiro FIDC BV Auto lastreado em carteira de veículos, no valor de R$ 3,5 bilhões.

Auren
Apresentou o resultado proforma com receita líquida de R$ 11,2 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 3,3 bilhões. A empresa consolidou sua posição como a terceira maior geradora de energia do Brasil, com a aquisição da AES Brasil, aumentando sua capacidade instalada para 8,8 GW.

O forte desempenho é resultado da combinação de negócios junto a AES Brasil em outubro, o início da operação dos novos parques Sol do Piauí e Sol de Jaíba no segmento solar, e o fortalecimento da sua liderança na comercialização de energia, com a aquisição da Esfera Energia, com foco no mercado de baixa voltagem, e com o lançamento da GUD Energia, joint venture para a comercialização de energia para pequenas e médias empresas.

Nexa
Apresentou um ano de forte desempenho financeiro, impulsionada pelo crescimento consistente na produção, ao passo que sua nova mina de Aripuanã está próxima da capacidade plena, além do compromisso constante com gestão disciplinada de custos e capital, e do aumento dos preços da LME do zinco e cobre. A empresa registrou seu segundo maior Ebitda ajustado, de US$ 714 milhões cumprindo suas metas anuais, e melhora em seu perfil de dívida.

Em sua estrutura de capital, executou com sucesso seu programa de liability management, emitindo um novo título de 10 anos no valor de US$ 600 milhões, com recursos usados para recomprar uma parte substancial de suas notas existentes com vencimento entre 2027 e 2028. Além disso, tornou-se a primeira empresa de mineração a acessar crédito atrelado a critérios ESG pelo programa BNDES Crédito ASG, para projetos relacionados a sustentabilidade do negócio.

Citrosuco
Registrou desempenho recorde com receita líquida de US$ 1,7 bilhão e um Ebitda de US$ 293 milhões na safra 23/24, refletindo os preços de venda em níveis históricos elevados. A empresa ainda expandiu seu portfólio com a aquisição de duas novas fazendas e apresentou a metodologia PSA Carbon Agro Perene para a geração de créditos de carbono, em conjunto com a Reservas Votorantim.

CBA
Obteve resultados sólidos, com receita líquida de R$ 8,2 bilhões e Ebitda ajustado R$ 1,3 bilhão, reflexo dos níveis históricos de utilização de suas Salas Fornos e maiores volumes de produção. O resultado também se beneficiou com a recuperação do preço do alumínio na LME e a valorização do dólar. A empresa focou na redução da alavancagem e melhoria do endividamento, fortalecendo sua estrutura de capital.

CCR
Apresentou receita líquida de R$ 14,5 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 8,3 bilhões, impulsionado pelo aumento de demanda em todos os modais. Além disso, a empresa também venceu dois leilões de rodovias de primeira linha: a Rota Sorocabana, em São Paulo, e o Lote 3, no Paraná, ambos com concessão de 30 anos e investimentos de R$ 8,7 bilhões e R$ 9,8 bilhões, respectivamente. Os investimentos realizados em 2024 superaram o recorde histórico da companhia, atingindo a marca de R$ 7,3 bilhões.

A CCR realizou a maior emissão de debêntures incentivadas do mercado brasileiro, no valor de R$ 9,4 bilhões. Uma das inovações da emissão foi a inclusão de “debêntures de transição verde”, no valor de R$ 500 milhões, em linha com o compromisso da companhia de liderar a agenda de sustentabilidade no setor de infraestrutura de mobilidade.

Acerbrag
Apesar de um cenário adverso, a companhia manteve o foco na eficiência operacional, produtividade e melhoria contínua, seguindo o planejamento de longo prazo e de resiliência no setor. A Acerbrag concluiu seu ciclo de investimento em melhoria e competitividade e está preparada para novos desafios.

Altre
Em sua jornada de internacionalização, a Altre reforçou sua equipe e expandiu operações em Nova York. A empresa ampliou sua exposição internacional com um total de mais de R$ 1,0 bilhão comprometido para novos investimentos imobiliários nos Estados Unidos.

23S Capital
A 23S completou dois anos de operação com foco em empresas de alto crescimento, com modelos de negócios sustentáveis e times sólidos, em diversos segmentos da economia. Até o momento a 23S investiu R$ 0,6 bilhões de um total de R$ 3,1 bilhões disponíveis para investimento.

Reservas Votorantim
Avançou significativamente em sua contribuição para consolidar o Brasil no mercado voluntário internacional de carbono. A empresa possui dois projetos com créditos de carbono certificados – iniciativas pioneiras em suas áreas de atuação – com a PSA Carbonflor, na Mata Atlântica, e o REDD+ Cerrado; e outros três em desenvolvimento, o REDD Carbonflor, o REDD Pantanal e o PSA Carbon Agro Perene, esse último como resultado de uma parceria com a Citrosuco direcionada à geração de créditos de carbono no campo.

Sobre a Votorantim
Com 107 anos de história, a Votorantim é uma holding de investimentos permanentemente capitalizada, com abordagem de investimentos de longo prazo, que busca retornos financeiros superiores com impactos socioambientais positivos. Atualmente a Votorantim investe nas seguintes empresas: Votorantim Cimentos, banco BV, CBA, Auren, Nexa, Citrosuco, CCR, Acerbrag, Hypera, Altre, 23S Capital e Reservas Votorantim. A Votorantim faz parte de um seleto grupo de empresas brasileiras com grau de investimento pelas três principais agências de classificação de risco do mundo. Para saber mais, acesse: www.votorantim.com.

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